Paradoxal ou ambivalente, o natimorto carrega em si a esperança única de nascer morto. Não há sopro, nem berro, apenas anunciação e óbito. Há de fato um preparo, uma existência enquanto feto que corresponde a uma expectativa de vida, que jamais se consagra.
Assim me despeço, sem dramas. Em luto, aguardando nova fecundação.
E se fossem apenas flores?
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Lavando a roupa suja...
Por que é tão difícil sermos nós mesmos?
Por que usamos de artifícios para fugir da nossa própria realidade?
E por que precisamos fugir da nossa própria realidade???
Às vezes, precisamos "lavar a roupa suja" com a gente mesmo...
Precisamos entender quem somos...
Precisamos assumir o que fazemos... sempre!
E pedir perdão quando estivermos errados.
Para podermos botar a cabeça no travesseiro e dormir sem culpa e nem vergonha de quem somos!
E assumirmos: "Eu sou essa merda toda!" Você me ama mesmo assim?
Ai, escuro de dentro...
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
As cores das flores
Um pequeno esforço ou um pequeno espaço para que as flores, mesmo na escuridão, possam ter cor...
http://www.youtube.com/watch?v=s6NNOeiQpPM&feature=share
http://www.youtube.com/watch?v=s6NNOeiQpPM&feature=share
já seca no varal
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Varal
No museu sem sol e com boa música
Noite de estrelas nos esperavam
Seca a boca te viu
Seco você partiu ao encontro de outra boca
Por que não eu?
Por que me tirou para dançar se não sabia dançar...
Se meus pés e os seus não se encontram nos passos...
Onde se encontram nossos pés?
Não se encontram, não é?
Você me deixou marcas nas coxas e no ventre
Feitas no silêncio escuro
São apenas rastros de batom, acho que até se apagaram.
Agora nós dançamos tristes como tudo o que não aconteceu
Personagens sem fábula.
Assinar:
Postagens (Atom)